terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DÍZIMO é DINHEIRO? Professor Fabio Sabino

É claro que a não obrigação do dízimo não quer dizer que não devamos contribuir, pois é aquilo, quem usufrui deve ajudar a manter. Se entregamos nossa vida à Deus e isso inclui a área financeira, devemos sim investir no Reino onde, creio eu, é mais importante abençoar pessoas do que financiar instituições. No último dia descrito em Mt 24 Jesus dirá: "Quando fizestes (ou não) a um destes pequeninos, a mim o fizestes (ou não)", logo vemos a importância de ajudar aos pobres e necessitados ("tive fome e me destes de comer"). Jesus aqui não fala nada de igreja (instituição). Nossa ajuda deve ser sim para pagar as contas e até investir em um melhor conforto para nós mesmos (creio que este não deve ser visto como "dar para Deus" pois possui retorno direto, pagamos algo que usamos; ofertar para comprar bancos mais confortáveis é como presentear a si mesmo). Mas acho muito mais importante dar um prato de comida pra um mendigo na rua e ajudar instituições sérias que recuperam drogados e moradores de rua do que dar 10% do salário pra igreja e jogar a nossa responsabilidade para cima do pastor. Mas claro, a igreja precisa honrar com as contas a serem pagas, que dependem das ofertas, e trabalhos sociais exercidos pela denominação tbm devem ser respeitados, incentivados e financiados. Tem gente que defende o dízimo pois se o mesmo não for cobrado a igreja irá falir, mas se isso acontecer o mal da história é o pecado da avareza que vai ficar escondido mas não vai ser tratado caso se obrigue alguém a dizimar. Só mais um ponto que queria falar, a gente deve lembrar que na igreja primitiva quem tinha repartia com quem não tinha (esse era o propósito das doações/ofertas). Os apóstolos cuidavam de distribuir alimentos para as viúvas (at6) e, vamos ser bem sinceros, as igrejas de hoje ao invés disso costumam é fazer as viúvas passarem fome obrigando-as a dizimar do que não tem para "não irem pro inferno". Texto da bíblia devemos observar o contexto. Jesus ao fazer a citação do Dizimo colocou está se dirigindo a grupos específicos que são os escribas e faríseus que ostentavam uma figura de santidade e "cumpriam" a lei somente para estarem em evidência. Escribas e fariseus eram judeus e portanto estavam debaixo da Lei e está mesma legislação diz que quem está sob ela tem que dar o dízimo, por isso Jesus não os censurou qt ao fato de darem o dízimo, mas censurou-os pelo fato de serem dizimistas e esquecerem de preceitos mais importantes da Lei, tais como: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo" por exemplo. É importante ressaltar novamente, que Jesus veio para cumprir a Lei na sua íntegra, sendo Ele o único capaz de realizar tal feito. A dispensação da Graça começou após a sua ressurreição e a Igreja começou necessariamente após o derramamento do Espírito Santo em Atós dos apóstolos capítulo 2. Ao analisarmos após a ressurreição de Cristo e a fundação da Igreja não vemos mais referências ao dízimo, mas sim a contribuições voluntárias, com alegria, espontâneas. Para não falarmos que não há nenhuma citação à respeito do dízimo no ensino dos apóstolos, lembramos ainda que assim a uma citação em Hebreus, narrando a entrega de dízimo por Abrão a Melquisedeque, mas ao lermos este trecho devemos fazer conexão com o acontecimento em si em Gênesis 14: 18-21. Note que ainda não existe Lei sobre o dízimo, nem tão pouco Melquisedeque pede a Abrão o dízimo de tudo, não obstante a isso Abrão o entrega de forma espontânea, sem pressões ou imposições por parte de Leis.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

"Jesus não fundou o Cristianismo"



Se você não sabia, fique sabendo!

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos? Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino?

Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V? Você sabia que o primeiro templo cristão começou a ser construído por Constantino, sob influência de sua mãe Helena, em 327 d.C., às custas de recursos públicos, e sua arquitetura seguia o modelo das basílicas, as sedes governamentais da Grécia e, posteriormente, de Roma, e dos templos pagãos da Síria?

Você sabia que as basílicas cristãs foram construídas com uma plataforma elevada acima do nível da congregação e que no centro da plataforma figurava o altar, e à sua frente a cadeira do Bispo, que era chamada de cátedra? Você sabia que o termo ex cathedra significa "desde o trono", numa alusão ao trono do juiz romano, e, por conseguinte, era o lugar mais privilegiado e honroso do templo?

Você sabia que o Bispo pregava sentado, ex cathedra, numa posição em que o sol resplandecia em sua face enquanto ele falava à congregação, pois Constantino, mesmo após a sua conversão ao Cristianismo, jamais deixou de ser um adorador do deus sol? Você sabia que o atual modelo hierárquico do Cristianismo, que distingue clero e laicato, teve origem e ou foi profundamente afetado pela arquitetura original dos templos do período Constantino?

Você sabia que Jesus não fundou o Cristianismo, e que o que chamamos hoje de Cristianismo é uma construção religiosa humana, feita pelos seguidores de Jesus ao longo de mais de dois mil anos de história? Você sabia que o que chamamos hoje de Cristianismo está profundamente afetado por pelo menos três grandes eras: a era de Constantino, a era da Reforma Protestante e a era dos Avivamentos na Inglaterra e nos Estados Unidos? Você sabia que é praticamente impossível saber a distância que existe entre o que Jesus tinha em mente quando declarou que edificaria a sua ekklesia e o que temos hoje como Cristianismo Católico Romano, Protestante, Ortodoxo, Pentecostal, Neopentecostal e Pseudopentecostal?

Você sabia que os primeiros cristãos se preocuparam em relatar as intenções originais de Jesus com vistas a estender seu movimento até os confins da terra? Você sabia que este relato está registrado no Novo Testamento, mais precisamente nos Evangelhos e no livro de Atos dos Apóstolos? Você sabia que o terceiro evangelho, Evangelho Segundo Lucas, e o livro dos Atos deveriam formar no princípio uma só obra, que hoje chamaríamos de "História das origens cristãs"? Você sabia que os livros foram separados quando os cristãos desejaram possuir os quatro evangelhos num mesmo códice, e que isso aconteceu por volta de 150 d.C.? Você sabia que o título "Atos dos Apóstolos" surgiu nessa época, segundo costume da literatura helenística, que já possuía entre outros os "Atos de Anibal" e os "Atos de Alexandre"?

Bem, se você não sabia...Fique sabendo...e pense muito sobre tudo isso!

Por: Bruno dos Santos é pastor, formado em Teologia Contemporânea pelo ICEC (Instituto Cristão de Ensino Contemporâneo) e pós-graduando pela Universidade Doxa (DOXA University Bible College / Flórida USA). Português, natural de Angola, Bruno dos Santos é diretor da "Cruzada Missionária Continental Brasil", coordenador teológico do "Centro de Capacitação Ministerial" e escritor nas áreas de teologia e liderança.

sábado, 4 de agosto de 2012

Amor & Sexo

Na bancada um Padre,um Reverendo e um Rabino.

Diga não para pornografia e sim para Familia







Cinema Fishburne tenta impedir filme hardcore da filha.
A filha de Laurence Fishburne entrou num filme pornográfico, facto que não agradou ao conhecido actor norte-americano que tentou comprar todas as cópias.

Segundo a revista TV Mais, desde os 16 anos que Montana Fishburne, filha do conhecido actor de cinema Laurence Fishburne, tinha o desejo de participar num filme pornográfico. Aos 18 anos cumpriu finalmente o seu sonho e protagonizou um filme hardcore. "O meu sonho era fazer pornografia", declarou a jovem, durante cerimónia de lançamento nos Estados Unidos.

Quem não gostou nada das "aventuras" da filha no mundo do cinema para adultos foi o pai, Laurence Fishburne, um dos maiores nomes de Hollywood, onde é actor há mais de trinta anos, que assim que soube da existência do filme tentou comprar todas as cópias à produtora antes que a película chegasse às lojas. Uma tentativa de um "pai desesperado" que acabou por não resultar, uma vez que a produtora do filme recusou a proposta, revela ainda a mesma revista.

O sucesso do filme foi imediato nos Estados Unidos, tendo a primeira edição esgotado em dois dias, e agora Montana espera que o pai lhe perdoe. "Ele não vai deixar de falar comigo por causa disto", disse.

Entre outros filmes, Laurence Fishburne entrou na trilogia "Matrix", fazendo o papel de Morpheus, estando actualmente a interpretar o investigador forense Raymond Langston em CSI: Las Vegas.
Fonte:
http://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1643596

O QUE A BÍBLIA DIZ ACERCA DA PORNOGRAFIA

Do Gênesis ao Apocalipse, Deus enfatizou os mesmos princípios várias vezes. Você não pode misturar trevas e luz, você não pode se juntar ou colocar-se debaixo de conselho de algo que não é de Deus sem se corromper.

Lv 20:7, Sl 101:3, Pv 6:25-29; Pv 7:4-27; Pv 23:7; Pv 31:10
Mt 5:27-28; Jo 5:14; Rm 6:11-14; 1 Co 6:12-20; 1 Co 7:1
1 Co 7:8-9; 1 Co 7:37; 1 Co 10:13; Gl 5:16-17; Gl 24;
Ef 2:3-6; Ef 4:18-19; Ef 5:3; Ef 5:11; Fp 4:8
1 Ts 4:3; Tt 2:11-12; Tt 3:3-5; Hb 2:18; Hb 4:15-16; Hb 13:4
Tg 1:12-14; Tg 4:1; Tg 4:7-8; 1 Pe 1:14-16; 2 Pe 1:4; 2 Pe 2:9
1 Jo 2:16,17; Jd 18-21; Ap 14:4

PORNOGRAFIA DESTRÓI AS RELAÇÕES HUMANAS NORMAIS.

Jesus ensinou que nós somos protetores de nossos irmãos. De fato, nós somos guardiães uns dos outros. Pornografia dita que a satisfação dos próprios desejos de alguém é tudo o que importa. Ignorando a praga da gravidez indesejada com seu resultado: o aborto. Deixa pelo seu caminho casamentos destruídos, crianças separadas e molestadas, jovens desiludidos e vizinhanças deterioradas. Os produtores, promotores e participantes não se preocupam com essas coisas.

Versículos

COLOSSENSES 3:5
"Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria;"

GALATAS 5:13-25
13 Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.
14 Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.
16 Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
17 "Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis." 18 Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei. 19, 20, 21 Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o Reino de Deus.
22 Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. 23 a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. 24 E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. 25 Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.

I CORINTIOS 6:12-20
12 "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma."
13 "Os manjares são para o ventre, e o ventre, para os manjares; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo."
14 Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
15 Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo.
16 Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
17 Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
18 "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo."
19 Ou não sabeis que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
20 "Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."

Genesis 19:17
"...Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti "

FILIPENSES 4:8
"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai."

sábado, 9 de junho de 2012

REFUTAÇÃO BÍBLICA A PALAVRA DO SILAS MALAFAIA SOBRE “UMA VIDA DE PROSPERIDADE”

Recentemente, o tele-pastor Silas Malafaia veio a público desafiar os “blogueiros, críticos de meia-tigela e sites de bandidos travestidos de evangélicos… quem planta notícia em internet, invejosos, caluniadores…” [1], a mostrar biblicamente onde é que se encontram as falhas teológicas de sua pregação sobre a teologia da prosperidade, que “ele prega e crê” [2].
Talvez o título dessa postagem fosse mais conveniente com a frase: Ensinando Silas Malafaia a deixar a colher e comer de garfo! Seria uma resposta a própria afirmação dele de que, quem o critica “come de colher e quer ensiná-lo a comer de garfo”. Porém, não posso deixar de lado o que a Bíblia diz em 1 Pedro 3.14-17:

“Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem aventurados sois, Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados, Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pede razão da esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo, porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal.” (negrito meu)

É de conhecimento de todos que, há alguns anos o tele-pastor desvirtuou-se de sua posição clássica contrária aos modismos e heresias, inclusive que ele mesmo criticava e condenava [3], para aderir à perniciosa teologia da prosperidade. Com isso, o mesmo vem promovendo uma série de distorções bíblicas e heresias gravíssimas, além de abrir a porta para pregadores heréticos da tal teologia mercantilista vindos de outros países. Basta pesquisar aqui no blog para constatar que existem inúmeros artigos de refutação e denúncias das práticas anti-bíblicas de Silas. Inclusive, destaco um ótimo resumo crítico que foi publicado recentemente no Púlpito Cristão, no qual você pode ver aqui!

Embora Silas Malafaia tenha feito o desafio com um tom ofensivo de deboche e covardia, eu farei a refutação de sua palavra supra-citada não pelo desafio em si, mas pelo dever em defender o evangelho, aja visto ter detectado em sua pregação várias distorções bíblicas e conclusões errôneas feitas pelo tele-pastor, referentes ao que ele defende. Portanto, para ser mais direto e categórico, vou me conter em refutar somente a pregação do Silas Malafaia neste programa específico, onde ele desafia os blogueiros (dos quais incluo-me).

A primeira parte de sua pregação – com base na teologia da prosperidade – denominada “uma vida de prosperidade”, foi ao ar no último sábado, dia 2 de maio de 2012. Veja abaixo:


Em sua pregação, para começar ele cita três pontos que serão abordados: o que é a oferta, características de um ofertante e o resultado na vida do ofertante. Silas utiliza 2Co 9.1-15 de uma maneira desconexa e fragmentada, utilizando somente de alguns versículos desta passagem para fazer a sua defesa da teologia da prosperidade, algo normal de uma pessoa que prega tal conceito, pois não há o costume de utilizar uma pregação expositiva equilibrada. Ele ainda afirma que esta passagem é o “melhor compêndio no Novo Testamento sobre o assunto”.

Porém, ao sair do círculo fechado e fragmentado que Silas arma em torno de 2Co 9.1-15, afirmando a prosperidade financeira como recompensa para todos os crentes que ofertam, não tem como ignorar todo o contexto bíblico que trata de dinheiro, principalmente as passagens que afirmam o contrário do que Silas defende. Como harmonizar, por exemplo, a sementeira e a colheita de 2Co 9 com esta outra passagem que diz “Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores.” (I Tm 6.8-10, ARA) ?

O que dizer então das palavras do Mestre: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6.19-24, ARA ) ?

Enquanto uma passagem supostamente afirma (segundo Silas) que podemos ofertar com a promessa de prosperidade financeira plena, outras afirmam exatamente o contrário, que não devemos enfatizar a prosperidade financeira! Tem alguma coisa errada aí! Será que Silas Malafaia está pregando algo correto à luz do contexto bíblico? Será que Deus ficaria preso na condição de obrigação em recompensar financeiramente quem oferta?

2Co 9.1-15 pode ser o “melhor compêndio” sobre o assunto conforme ele afirma, porém não é o único, principalmente no Novo Testamento! Não se pode interpretar uma passagem isolada de outras que tratam do mesmo assunto (regra básica de hermenêutica).

Quando desfragmentamos os versículos isolados que Silas utiliza e analisamos a luz do contexto imediato desta passagem, veremos facilmente que o foco de Paulo não é a prosperidade financeira para os crentes em resposta ao ato de ofertar, mas sim a necessidade de ajudar financeiramente – com alegria e deliberadamente – os irmãos mais pobres. Paulo usa como exemplo aos Coríntios (uma igreja com membros financeiramente estáveis) de como os irmãos macedônios foram generosos nas ofertas enviadas à igreja de Jerusalém. Mesmo com sérias limitações financeiras (profunda pobreza, 2Co 8.2) eles tiveram alegria em ajudar os irmãos pobres. Este exemplo deve ser aplicado a nós nos dias de hoje com total significância. Porém, não com o objetivo de barganhar com Deus, esperando algo em troca.

Uma pergunta que devemos fazer: será que as ofertas e desafios financeiros que, tanto Silas Malafaia, quanto os demais tele-pastores fazem em seus programas são destinados aos pobres da Igreja? Não, pois eles categoricamente afirmam qual é o destino do dinheiro doado em suas coletas: sustentar os programas de TV (valores milionários), viagens nacionais e internacionais, mega-cruzadas caríssimas, jatinho particular etc. Posso estar errado, mas eu nunca vi Silas fazendo um desafio financeiro para ajudar os pobres da Igreja.

Continuando a análise ao vídeo, Silas comete outro erro grave: ao citar 2Co 9.4, ele afirma que “a oferta tem sólida base no mundo espiritual”. Para chegar a esta conclusão, ele utiliza a tradução bíblica Almeida Corrigida Fiel onde diz na parte final “…firme fundamento de glória”[4]. Porém, ao analisar melhor outras traduções da bíblia (inclusive o grego original), bem como o contexto direto (vs 1 a 5), veremos exatamente o que Paulo afirma: “Não tenho necessidade de escrever-lhes a respeito dessa assistência aos santos. Reconheço a sua disposição em ajudar e já mostrei aos macedônios o orgulho que tenho de vocês, dizendo-lhes que, desde o ano passado, vocês da Acaia estavam prontos a contribuir; e a dedicação de vocês motivou a muitos. Contudo, estou enviando os irmãos para que o orgulho que temos de vocês a esse respeito não seja em vão, mas que vocês estejam preparados, como eu disse que estariam, a fim de que, se alguns macedônios forem comigo e os encontrarem despreparados, nós, para não mencionar vocês, não fiquemos envergonhados por tanta confiança que tivemos.”(NVI, grifo meu)

Portanto, concluímos facilmente duas coisas: primeiro, que não se deve fazer uma exegese profunda em um texto bíblico considerando somente uma tradução da bíblia; segundo, que a passagem em si não há, absolutamente, nada de super sobrenatural como Silas afirma, mas a passagem narra a demonstração de confiança e orgulho que Paulo tinha pelos crentes de Corinto, na certeza dos mesmos ajudarem através das ofertas os irmãos pobres da Judéia, conforme fizeram os irmãos da Macedônia.

Mais um erro teológico de Silas: Ele cita, estranhamente de forma fragmentada parte de 2Co 9.5, onde diz “…e preparassem de antemão a vossa bênção” [negrito meu], afirmando que a palavra “benção” nesta passagem significa “um meio de receber favor Divino e meio de felicidade”. Ou seja, segundo Silas, em resposta a oferta haverá uma ação direta de Deus em abençoar os ofertantes! Isto é uma distorção forçada do texto, pois no contexto direto a palavra benção está direcionada a uma ação direta dos ofertantes aos que receberiam as ofertas! Embora reconheça que Deus pode, segundo a vontade Dele, abençoar a vida financeira de quem ajuda, não é o que este versículo em si afirma. Os “abençoados” são os que recebem as ofertas e não os que ofertam!

Veja a mesma passagem em outra tradução: “…concluam os preparativos para a contribuição que vocês prometeram. Então ela estará pronta como oferta generosa, e não como algo dado com avareza.” (NVI, negrito meu) No original grego, a palavra utilizada é eulogia (benção), empregada neste contexto como “generosidade” [5]. Lembrando que o significado da palavra “benção” é variável, no caso desta passagem se enquadra na definição de “expressão ou gesto com que se abençoa. Benefício, favor especial.” [6]

Continuando, Silas cita 2Co 9.10 “Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, e pão para comer, também multiplicará a vossa sementeira, e aumentará os frutos da vossa justiça”, afirmando que Deus nos dá a semente para ofertar. Está correto! Afinal, Deus é o provedor de tudo, o homem não dá do que é propriamente seu, e sim daquilo que Deus lhe tem dado (veja At 17.25). Mas, para quê serve esta semente que Deus nos dá? Para sustentar ministérios milionários de tele-pastores que cada vez mais ficam ricos para esbanjar “prosperidade”, em troca de uma suposta benção financeira sobrenatural? Não!

A semente que provém de Deus é para ajudar os pobres da igreja para que todos sejam abençoados e Deus seja glorificado! Veja o contexto direto no versículo 9: “Como está escrito: Distribuiu, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre” (ACF, negrito meu), uma citação que Paulo faz de Salmos 112.9 para mostrar que a generosidade à quem precisa é característica de todo Cristão. Deus abençoa a nossa vida para “aumentar os frutos da nossa justiça”(vs9), para “toda a generosidade”(vs11) e para “suprir as necessidades dos santos” (vs10). Ou seja, Deus pode, segundo a vontade Dele, prover em nossas vidas quando ajudamos os pobres da Igreja, principalmente para aumentar a possibilidade desta ajuda continuar cada vez mais: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1Jo 3.16-17, ARA)

Mais um erro de Silas: Ele cita parte do VS 12 “…porque a administração deste serviço”, para afirmar que a oferta é um serviço para Deus. Logo em seguida, ele cita 1Co 15.58 que diz “que o nosso trabalho não é em vão” para afirmar que, se é um trabalho, Deus vai recompensar. Ainda cita Jr 21.14 que diz “o Senhor recompensará a cada um segundo o fruto das tuas ações”. E termina afirmando que: “se a oferta é um serviço para Deus, Ele vai nos recompensar da mesma forma que alguém trabalha e tem que receber salário.”

Errado Pr. Silas! O contexto de 1Co 15.58 em nenhum momento é formalizado um contrato de trabalho entre nós e Deus com promessa de honorários financeiros, muito pelo contrário, fala da esperança que os Coríntios deveriam ter no dia da ressurreição para continuarem perseverando na fé, mesmo sob ensinos falsos e várias tentações, sabendo que os esforços para o serviço à Deus nunca será em vão (veja Is 65:17-25).

Segue o contexto direto da passagem em questão: “Isto afirmo, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrupção. Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” [1Co 15.50-58, ACF, negrito meu].

E sobre Jeremias 21.14, veja o que diz: “Eu vos castigarei segundo o fruto das vossas ações, diz o SENHOR; e acenderei o fogo no seu bosque, que consumirá a tudo o que está em redor dela.” O texto fala de castigo e não de recompensa financeira! Que distorção bíblica grosseira Pastor Silas!

Dando continuidade na análise do vídeo, Silas agora discorre para os resultados na vida de um ofertante. Logo de cara ele afirma que “Deus trabalha com a lei da recompensa”. Para tal afirmativa, ainda divide esta lei em “5 leis que funcionam na vida de um ofertante”. Chamo a atenção para algo gravíssimo: colocar a condição de lei para Deus é neutralizar a onisciência Dele! É afirmar que Deus trabalha somente em troca do nosso dinheiro! Afinal, se temos que cumprir esta lei, Deus também tem o dever de cumpri-la. Estaria Deus amarrado em uma condição humana?

Para a 1ª lei, Silas utiliza 2Co 9.6 afirmando a “lei da semeadura”: “E digo isto: o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.” Esta passagem está em conexão com todo o contexto direto, no qual já tratamos nesse artigo (veja explicação acima sobre os versos 9 e 10).

Se esta suposta lei da semeadura financeira funcionasse como Silas afirma, porque existem cristãos pobres que precisam de ajuda da própria Igreja? Falta de fé para ofertar o que não tem? Porque então Paulo organizou esta coleta de ofertas aos Pobres da Judeia, ao invés de fazer um desafio financeiro para eles serem abençoados com a lei da semeadura? Inclusive o próprio Paulo passou por muitas necessidades ( Fp 4.10-20, 2Co 11.27). Porque Jesus se fez pobre durante seu ministério na terra (2 Co 8.9) não tendo sequer aonde reclinar a cabeça (Mt 8.20)? Porque Jesus também disse que dificilmente entraria um rico no reino dos Céus (Mt 19.23-24), e ainda disse para não juntar tesouros na terra, mas no Céu (Mt 6.19-24)? Estaria Paulo pregando uma teologia contrária à Bíblia e entrando em contradição consigo próprio? Claro que não! A teologia contrária a Bíblia é a que Silas Malafaia tenta defender sem êxito.

Paulo cita esta metáfora baseada na vida agrícola para mostrar que, aquilo que é doado nunca se perde, é semeado. Embora Deus, às vezes, proveja uma colheita generosa no terreno físico, principalmente para aumentar as possibilidades de ajuda aos pobres da Igreja, esse não é o padrão e nem é a promessa do Novo Testamento, muito pelo contrário, veja: 2 Co 8:9, 11:27, Lc 6:20-21, 24:25, Tg 2:5.

Tentando justificar a demora na “colheita” de muitos, Silas ainda faz uma analogia entre o tempo de cumprimento da “lei da semeadura” com as sementes de frutas naturais. Dentre várias frutas, ele cita tamarindo, uma fruta que demora até 60 anos para começar a dar frutos. Com isso, ele justifica que pode demorar muito para alguém receber o pagamento da tal “lei da semeadura”. Ou seja, o que você ofertar, talvez nem receba de Deus nesta vida. Na verdade, trata-se da famosa “desculpa espiritual” dos adeptos da teologia da prosperidade para os que não receberam a sua colheita, mesmo depois de ofertar. Engraçado que na hora dos desafios televisivos é exaustivamente enfatizado que Deus vai nos abençoar, que vamos colher cem vezes mais, que vamos ter uma vida próspera, que vamos pagar nossas contas e ter prosperidade em abundância etc.

Na 2ª lei, Silas cita 2 Co9.7 onde diz “…porque Deus ama a quem dá com alegria”, o que seria a “lei do amor de Deus sobre o ofertante”. Logo após, solta uma pérola histórica: “você não vê Deus usando essa palavra de amor pra salvação” E ainda pede para avisá-lo se alguém souber de outra passagem bíblica que utiliza esta expressão de amor de Deus, pois ele não sabe de tudo da Bíblia.

Sinceramente, alguém que faz tal afirmação deixa-me mais desconfiado ainda do quanto a pessoa é desprovida de conhecimento Bíblico, veja: Jo 3.16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito para que todo que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (negrito meu) Leia também 1Jo 4.9 e Rm 5.8.

A 3ª lei, segundo Silas, consta no versículo 8, onde diz: “Deus pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra,”(ARA) o que seria a “lei total do favor de Deus, a graça”. Silas afirma – corretamente – que a graça é o favor imerecido, benevolente e amoroso de Deus para o homem. Mas comete um erro gravíssimo afirmando que “a oferta chama a graça de Deus para nós”. Ora, se a graça é um favor imerecido, como pode ser merecido ao mesmo tempo?

Para piorar, segundo este pensamento Silas afirma que através da oferta nós podemos obter soluções de problemas emocionais, curas e soluções de problemas financeiros. Enfim, erros gravíssimos e infantis que nem um aluno novo de Escola Bíblica dominical confunde.

O versículo em questão não dá margem para esta interpretação incorreta. No verso 8 diz que Deus pode nos abençoar para sermos um instrumento de sua graça, fazendo que tenhamos o suficiente para continuar ajudando os pobres. Quando os santos carentes recebem uma generosa doação de outros crentes, eles reconhecem que Deus é a fonte da generosidade, reconhecendo o dom inefável de Deus (vs 15). E assim eles respondem com ações de graças e louvor a Deus por Sua graça em suas vidas (v. 11). E isto acontece segundo a vontade Dele e não por nosso merecimento. Nós não merecemos e nunca vamos merecer a graça Dele, é Ele quem nos ama e nos concede a sua graça, segundo o Seu querer.

A 4ª lei que Silas cita, segundo 2Co 9.9 é a “lei da multiplicação”, que na verdade é o mesmo que a “lei da semeadura”. Ou seja, a refutação para a 1ª lei serve para esta 4ª lei também.

Enfim, a 5ª lei. Silas cita o verso 11 que diz “para que tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus”, para fundamentar a “lei da abundância”. Com isso, Silas afirma que Deus é um Deus de sobra, sem mesquinharia.

Obviamente, ele utiliza este argumento para justificar a suposta abundância da teologia da prosperidade. Mas, ao contrário que ele afirma, o que esta passagem mostra é que, quando Deus nos dá uma provisão financeira, mesmo sendo com sobras, não é para o proveito próprio, e sim para ser usada em generosidade aos necessitados, para a glória de Deus. O versículo é claro quando afirma “…para toda a beneficência”(ACF), “para toda generosidade”(ARA). Veja como viviam os convertidos naquela época: “Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.” (At 2.44-45, ARA) Este conceito de abundância financeira é, de fato, o mais claro sinal de avareza na vida de alguém: “Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui” (Mt 12.15, ARA)

Silas ainda cita exemplos do que aconteceu com Adão e Eva no jardim do Éden e a prosperidade de Abraão para afirmar que Deus fará o mesmo com quem ofertar. Isto é um absurdo! Afinal, estes são casos isolados em que Deus agiu com um propósito específico e exclusivo para cumprir os seus planos! Por exemplo: não é porque Deus sustentou o povo no deserto enviando o maná dos céus (Ex 16:35) que ele fará o mesmo hoje da mesma forma conosco. Vai deixar de trabalhar esperando o maná para ver o que acontece!

Para terminar, mostro na Bíblia a verdadeira prosperidade para o Cristão:

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários”. (2Co 8.1-3).
Antigamente, Silas Malafaia concordava que esta passagem nos mostra a verdadeira prosperidade bíblica, veja o que ele disse muitos anos atrás: “Os pobres da Macedônia dividiram o pouco que tinham com os pobres da Judeia. Isto é prosperidade. Prosperidade é você compartilhar com o outro… é viver bem com aquilo que Deus tem te dado… é mesmo você tendo pouco, você ainda tem forças e capacidade de ajudar alguém que está pior do que você.” [7]

Fico na esperança de que esse artigo sirva de alerta para todos aqueles que ainda acreditam na teologia da prosperidade, onde infelizmente nos últimos anos muita gente se corrompeu, contaminando-se nas heresias importadas da teologia de Mamon.

Espero de coração que Silas Malafaia se arrependa verdadeiramente, voltando ao evangelho puro e verdadeiro. Não existe nada mais nobre para um Cristão do que assumir sua condição de pecador e humildemente reconhecer os seus erros para nunca mais praticá-los.

Soli Deo Gloria!

***
Ruy Marinho é diretor de arte, designer gráfico por formação e também Teólogo. Edita o blog bereianos e examinou detalhadamente o que o Malafaia entende como verdade. Divulgação: Púlpito Cristão.

Muito bom Donnie Swaggart - A Teologia da Prosperidade - Cafetões da Prosperidade

sábado, 21 de abril de 2012

O Pequeno Anjo da Colombia

O documentário mostra a história dos idosos que vivem na favela em Bucamaranga, Colômbia. Pessoas que contam com o apoio de crianças que resolveram mudar a vida dos mais velhos.




Com apenas nove anos, sem recursos e por conta própria, Alveiro Vargas organizou seus amigos, também crianças, para levar cuidados, amor e carinho aos idosos da favela onde morava, na cidade de Bucamaranga, na Colômbia.Dez anos depois, já havia conseguido construir um asilo, além de continuar seu trabalho com a ajuda de crianças.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Pastor Televisivo Brasileiro Ataca Igrejas Nos Lares



Recentemente, um pregador evangélico pentecostal brasileiro que se utiliza da televisão para divulgar suas mensagens e vender seus livros bradou que as igrejas nos lares não devem ser adotadas pelos cristãos brasileiros, por conterem erros bíblicos-doutrinários. Outro dia ele já havia errado ao pregar contra a clara doutrina bíblica da predestinação. Agora erra novamente, pregando contra as bíblicas igrejas nos lares.

Sua pregação contra as igrejas nos lares abordou principalmente dois pontos: a questão da necessidade do pastor como chefe/autoridade de uma igreja, e do edifício-templo, como local consagrado a Deus. Segundo aquele pastor televisivo, esses “ingredientes” são indispensáveis para que uma igreja seja “de Deus”.

Acerca dos pastores

A respeito da figura do pastor-chefe, oficial com autoridade hierárquica, o famoso pregador televisivo argumentou que as igrejas necessitam de um pastor com autoridade outorgada pela respectiva igreja, para que seja o “canal de Deus”, e que oriente, equipe, dirija e inspire os fiéis. Sua fundamentação bíblica, contudo, baseou-se em passagens do Novo Testamento que não se referem propriamente a pastores de igrejas locais. Nem Timóteo nem Tito eram pastores de igrejas locais. Este é um erro hermenêutico que a igreja protestante e católica precisam corrigir. Timóteo, Tito, e outros eram colaboradores do apóstolo Paulo (cooperadores), portanto, futuros apóstolos, “trainees” de apóstolo. Eles acompanhavam Paulo em suas viagens, e ele os preparou para serem apóstolos como ele; para dar continuidade ao seu ministério apostólico junto às igrejas gentias, depois dele. Eles não eram pastores. Eram futuros apóstolos. E a função do apóstolo era primordialmente plantar (fundar) igrejas e dirigi-las somente enquanto os seus próprios presbíteros não surgissem. Os apóstolos eram mais parecidos com os missionários transculturais (transnacionais) de hoje. Depois de algum tempo de plantação de uma igreja, os apóstolos apontavam pais de família locais, sábios e maduros na fé e na idade (presbíteros), que, depois de reconhecidos pelos demais irmãos, passavam a compor um conselho de dirigentes das igrejas. Composto o Conselho, a igreja se auto-dirigia. Veja:

“Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, e Lúcio, e Jáson, e Sosípatro, meus parentes.” (Rom. 16.21)

“Quanto a Tito, ele é meu companheiro e cooperador para convosco;” (2 Cor. 8.23).

“Julguei, contudo, necessário enviar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nas lutas, e vosso enviado para me socorrer nas minhas necessidades;” (Filip. 2.25).

“Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses presbíteros (anciãos), como já te mandei;” (Tito 1.5)


(grifos nossos)



Aquele pastor televisivo quer defender a figura do pastor com autoridade hierárquica, porque esquece (ou não sabe) que o próprio Senhor Jesus proibiu a nós cristãos de estabelecermos autoridade hierárquica em nossas igrejas, como o mundo faz. Isto é muito claro em Mateus 20.25-28:

“Sabeis que os governadores dos gentios os dominam, e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; antes, qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo; assim como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos." (grifo nosso)

A palavra traduzida como “autoridade” em Mat. 20.25 é a palavra grega exousia. Irmãos, vocês podem ler o Novo Testamento Grego do início ao fim e jamais encontrarão esta palavra exousia (autoridade) num contexto onde um crente em Cristo tem exousia (autoridade) sobre outro crente! Você nunca encontrará isto no Novo Testamento. Isto simplesmente não está lá.

Outro erro sério daquele pregador televisionado é pensar que não há pastores nas igrejas nos lares. Há sim! E nelas há pastores de acordo com o Novo Testamento, ou seja, homens locais, maduros na fé e na idade, que possuem os dons necessários ao pastoreio “E ele deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores-mestres,...” (Ef. 4.11). Pastor é dom e não cargo, nem ofício. Os pastores das igrejas nos lares não são “oficiais”, nem “autoridades”, e não recebem salários. As igrejas nos lares reconhecem esses homens como líderes, logo que eles surgem. E eles lideram a igreja voluntariamente, com amor, resignação e com os seus exemplos. Eles servem – não são servidos. Seus testemunhos de vida é o que lhes dá autoridade. Eles não são como a maioria dos pastores das igrejas institucionalizadas, que agem como diz Judas:

“Estes são os escolhidos em vossas festas-ágape, quando se banqueteiam convosco, pastores que se apascentam a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas;” (Judas 1.12, grifo nosso).

Nem são dominadores, “mandões”, amantes de cargos e títulos, contra os quais Pedro repreende:

“Aos presbíteros, pois, que há entre vós, rogo eu, que sou ancião com eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, não por força, mas espontaneamente segundo a vontade de Deus; nem por torpe ganância, mas de boa vontade;nem como dominadores sobre os que vos foram confiados, mas servindo de exemplo ao rebanho.” (1Pe 5.3, grifo nosso).

Os pastores-presbíteros das igrejas nos lares seguem o exemplo de Paulo, que nunca recebeu dinheiro de uma igreja na qual ele servia. Eles levantam seus próprios sustentos com trabalhos seculares e contribuem financeiramente com as igrejas onde servem. Dão, ao invés de receber, pois "Há maior felicidade em dar do que em receber" (Atos 20.35)

Acerca dos edifícios-templo

O pastor televisivo novamente usou mal a fundamentação bíblica, quando defendeu os edifícios-templos. Ele citou Mateus 21.13: "E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a fazeis covil de salteadores." Com este verso o pastor afirmou no canal de televisão que Jesus apoiava a construção de templos por cada igreja! Este é um erro tão grande que é difícil não perceber. O Senhor Jesus, quando disse isto, estava expulsando os comerciantes que atuavam no pátio do Templo de Jerusalém, aquele construído por Salomão e reconstruído por Herodes (não com a mesma planta nem com a mesma riqueza de acabamento). Aquele templo -- o Templo de Jerusalém -- era, na terra, o templo de YHWH (Yahweh), o Deus dos Judeus. O único templo na face da terra que havia sido aceito por Deus como local principal (mas não único) de sua manifestação aos Judeus. Era de se esperar que Jesus honrasse aquilo que seu pai honrou -- o Templo de Jerusalém. Porém, Jesus ali estava se referindo exclusiva e diretamente àquele templo, enquanto existia, e não aos templos que existem hoje em toda esquina, construídos por igrejas institucionalizadas. Lembremo-nos de que, logo depois, o mesmo Senhor Jesus profetizou que o Templo de Jerusalém seria destruído e que não restaria "pedra sobre pedra". Isto foi cumprido no ano 70 d.C. quando os romanos invadiram e destruíram Jerusalém, e inclusive, incendiaram o seu templo. E agora? Já que não existe mais aquele templo, onde é hoje a casa de Deus? Todo cristão sabe que é o templo de sua denominação, certo? Errado! O templo hoje é o nosso corpo!

O Senhor Jesus disse a mulher samaritana (João 4) que não se deve adorar “Nem no templo nem no monte, mas em espírito e em verdade”. E Ele enfatizou ainda que são esses os adoradores que Deus procura. Em outras palavras, hoje, o Senhor está interessado em pessoas que o adorem em qualquer lugar por onde andarem, e não em pessoas que o adoram apenas em certos lugares consagrados, e em certos dias sagrados. Isso é religiosidade superficial -- e muitas vezes, falsa. Paulo, o apóstolo, ensinou, em clara harmonia com o ensino de Jesus Cristo, nosso amado Senhor, que nosso corpo é o templo onde habita Deus (ver 1 Cor. 6.19; 2 Tim. 1.14; Tiago 4.5). Se o templo é o nosso corpo, pra que edifícios-templo? Construir templos fere o ensino do Senhor.

O maior problema dos edifícios-templo, além de não serem neo-testamentários, é que eles imprimem subliminarmente na mente dos fiéis, a falsa idéia de que Deus mora nos templos; que Ele só se manifesta e fala com os crentes lá. É preciso ressaltar quea igreja não é um lugar, mas um grupo de pessoas. Os crentes não vão à igreja -- eles, juntos, são a igreja.

Outro problema que os templos causam é a alta despesa para construí-los e/ou mantê-los. Os cristãos que se congregam em igrejas com templos gastam uma enorme quantia na manutenção de templos, ao invés de investir na vida dos “pobres entre nós”. Pesquisas nos Estados Unidos demonstram que 80% do dinheiro arrecadado pelas igrejas institucionalizadas é gasto com manutenção de edifícios e com salário de pastores e funcionários. Na maioria das igrejas nos lares de hoje, ao contrário disso, cerca de 80% de qualquer dinheiro arrecadado é gasto com os necessitados e com missionários; e aproximadamente 20% é gasto com infra-estrutura.

Concluindo, o pregador televisivo equivocou-se enormemente. As igrejas nos lares de hoje continuam bíblicas e válidas como forma de igreja. Aliás, suas práticas se fundamentam muito mais no Novo Testamento do que as da igreja institucionalizada. A igreja do Senhor não precisa de pastores “oficiais” autoritários e assalariados, dominadores, que pesam na carteira do povo de Deus; ela precisa de servos, presbíteros, voluntários, de bom testemunho na sociedade, que amem ao Senhor em primeiro lugar e ao próximo como a si mesmos. A igreja não precisa de templos de concreto e tijolo; ela precisa de templos de carne e osso – irmãos que abram seu coração para que Jesus Cristo venha morar e se manifestar neles.

Fonte : http://igrejaorganica.blogspot.com.br/2010/03/pastor-televisivo-brasileiro-ataca.html

quinta-feira, 29 de março de 2012

O PENSAMENTO CRISTÃO DE BONO VOX

Bono - Onde está Deus?



No livro “Bono: In Conversation With Michka Assayas”, Bono (vocalista do U2) fala sobre sua interessante espiritualidade e princípios do cristianismo. Há vários livros que falam sobre o U2 e o irônico vocalista Bono Vox (a maior estrela do rock), porém até agora Bono não havia contado sua história. neste livro, o roqueiro compartilha seus pensamentos com um jornalista francês e seu amigo, que está junto da banda desde o começo dela. Em uma série de perguntas e respostas, Bono discute vários assuntos, como a morte de sua mãe, quando era criança, e de seu pai, que morreu há alguns anos, o começo da banda, seus companheiros de banda, seu casamento, sua paixão por ações sociais, o efeito que sua vida tem por ser uma celebridade, sua fé e como isso permeia tudo.

A conversa entre Bono e Assayas aconteceu devido ao ataque terrorista em Madri, onde foram colocadas bombas em um trem no ano de 2004, deixando 1800 pessoas feridas e 191 mortas. Os dois estavam discutindo como o terrorismo é carregado pela religião quando Bono começou a falar do cristianismo, expressando sua preferência pela graça de Deus sobre o “carma”, mostrando sua visão apologética da morte de Cristo e sua clara mensagem sobre a palavra de Deus.

Bono: A minha compreensão das escrituras foi feita simplesmente pela pessoa de Cristo. Cristo ensina que Deus é amor. O que isso significa? Significa para mim um estudo sobre a vida de Cristo. Amor aqui é descrito como uma criança nascida num lar pobre, vulnerável e sem honra. Eu não deixo minha religião muito complicada. Bem, eu penso que eu conheço quem é Deus. Deus é amor e quanto mais eu falo deste amor, mais eu permito ser transformado pelo amor e agir por esse amor, que é minha religião. As coisas se tornam complicadas quando eu tento viver esse amor. Não é fácil.

Assayas: E o Deus do Antigo Testamento? Ele não era tão “paz e amor”?

Bono: Nada afeta a minha visão de Cristo. O evangelho mostra uma figura de exigência, às vezes até dividindo o amor, mas mesmo assim, continua sendo amor. Eu acredito no Antigo Testamento como um filme de ação: sangue, carros se batendo, efeitos especiais, o mar se abrindo, assassinatos, adultérios, a criatura de Deus com desejo de matar, rebelde. Mas a maneira que eu vejo uma relação de Deus é como um amigo. Quando você é criança você precisa de instruções e regras. Mas com Cristo, nós temos acesso a um relacionamento mais íntimo, enquanto no Antigo Testamento, a relação de adoração era mais vertical. No Novo Testamento, por outro lado, nós olhamos para um Jesus familiar, horizontal. A combinação é o que faz Ele na cruz (o credo da cruz).

Assayas: Falando sobre filmes de ação, nós falávamos sobre a América Central e do Sul, em nossa última conversa. Os jesuítas falavam sobre a palavra de Deus com uma mão trazendo a Palavra e a outra uma arma.

Bono: Eu sei, eu sei. A religião pode ser inimiga de Deus. Isso acontece quando Deus, assim como Elvis, sai da jogada (risos). As instruções foram ditas e dogmas são seguidos em uma congregação liderada por um homem, em que ele e os outros são guiados pelo Espírito Santo. O problema é quando a disciplina substitui o discipulado. Por que você está me atirando isso?

Assayas: Eu estava imaginando se você disse tudo isso ao Papa no dia em que você o encontrou.

Bono: Não sejamos tão duros com a igreja romana aqui. A igreja católica tem seus problemas, mas quanto mais velho eu fico mais estímulo eu encontro aqui (para lutar pelo que é certo). A experiência de estar em uma multidão de pessoas humildes, oprimidas, de pessoas que oram murmurando…

Assayas: … Então aí você não seria tão crítico.

Bono: Eu posso criticar (a igreja católica). Mas quando eu vejo irmãos e irmãs ajudando no trabalho de AIDS na África, padres e freiras ficando doentes e pobres por estarem dando de si pelas vidas na África, eu sou menos agressivo.

Assayas: Eu acho que estou começando a entender religião porque eu estou agindo e pensando como um pai. O que você acha disso?

Bono: Eu acho que é normal. É a mente se transformando com conceitos de que Deus, que criou o universo, pode estar querendo companhia, um relacionamento de verdade. Mas o que me deixa ajoelhado é a diferença de graça e carma.

Assayas: Eu nunca ouvi você falar disso

Bono: Eu acredito que nós somos movidos pelo carma, mas um nos move pela Graça.

Assayas: Eu não entendi

Bono: A idéia de todas religiões é o carma. Sabe, o que você fala volta pra você, olho por olho, dente por dente, ou na física, toda ação causa uma reação. É muito claro para mim que o carma é o coração do universo. Eu tenho certeza absoluta disso. Mas aí surge uma idéia chamada Graça, em que mesmo com o “tudo o que você planta, colherá” desafia a razão e a lógica. O amor “interrompe” as conseqüências de suas ações (com o perdão), que no meu caso é algo muito bom, pois eu faço muitas besteiras.

Assayas: Eu ficaria interessado em ouvir isso

Bono: Isso é entre eu e Deus. Mas eu teria grandes problemas com carma se ele definisse meu julgamento (seria condenado). Estou me mantendo pela Graça. Creio estar livre, pois Jesus levou todos os meus pecados na cruz, porque eu sei quem eu sou e espero não depender da minha religiosidade.

Assayas: “O filho de Deus que tira o pecado do mundo”. Eu queria acreditar nisso.

Bono: Mas eu amo a idéia do sacrifício de Cristo. Eu amo a idéia de Deus dizer: “Olhem seus cretinos, terão conseqüências o que vocês estão fazendo, vocês são muito egoístas e são pecadores por natureza e, vamos encarar, você não está vivendo uma vida muito boa, está?” E existem conseqüências para os atos. A idéia da morte de Cristo é que Cristo levou os pecados desse mundo, então ele (o pecado) não pode mais habitar em nós, e a nossa natureza pecaminosa não nos levará para a morte. Esta é a idéia. Isso deveria nos fazer mais humildes… não é por sermos bons que vamos para o paraíso.

Assayas: É uma grande idéia, e não estou negando. Esperança é algo maravilhoso, até mesmo quando parece ser alucinação, em minha percepção. Cristo tem seu status ao redor do mundo nos maiores críticos e pensadores. Mas o “Filho de Deus”, isso não é um pouco forçado?

Bono: Não, isso não é forçado para mim. Olhe bem, a história de Cristo como não sendo ligada a religião sempre é vista assim: Ele era um grande profeta, um rapaz muito interessante, tinha muito o que dizer de importante até para outros profetas. Mas na verdade Cristo não permite dizer isso. Cristo diz: “Não, eu não estou dizendo que eu sou um professor, não me chamem de professor. Eu não estou dizendo que sou um profeta. Eu digo: “Eu sou o Messias”. Eu digo: “Eu sou Deus encarnado”. E as pessoas dizem: “Não, não, por favor, seja somente um profeta. Um profeta nós conseguiremos aceitar”.

E Bono diz mais tarde, como considerar Jesus:

Bono:… Se nós pudéssemos ser um pouco mais como Ele, o mundo seria transformado. Quando eu olho para a Cruz de Cristo, o que vejo é que lá estão todos os meus pecados e os pecados de todas as pessoas do mundo. Então eu pergunto a mim mesmo uma pergunta que muitos fazem: Quem é esse homem?

Juliano Fabricio via

Fonte: http://www.julianofabricio.com/2012/03/o-pensamento-cristao-de-bono-vox.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+julianofabricio%2FVgmj+%28Juliano+Fabricio+-+Vivendo+pela+Gra%C3%A7a%C2%AE.%29

domingo, 18 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Produto da Cristandade



Paz amados!
O evangelho é bem simples de entender porque Jesus foi bem simples,nós é que conseguimos complicar os ensinamentos de Jesus.
A única rosa que pode atrair para si toda nossa maldade,absorver todo nosso pecado,sugar toda nossa impureza e nos dar paz,vitória e transformação de vida se chama ROSA DE SARON OU LÍRIO DOS VALES, o que passar disso fique longe...Cristo não precisa de substituto para fazer o que só Ele fez e ninguém mais faz...No deserto,lá no antigo testamento Moisés precisou de uma serpente de bronze levantada entre os israelitas para reprimir o veneno das serpentes que picavam as pessoas...hoje não precisamos de rosa e nem serpente de bronze,pois no Calvário Jesus tomou sobre si todas as nossas enfermidades e pelas suas pisaduras fomos sarados...
1. O fato de que Jesus tenha cuspido no chão e feito barro passado nos olhos do cego, o fato de Naamã ser orientado a nadar 7 vezes no rio, como também o fato de que as pessoas eram curadas tocando a orla das vezes de Jesus e até mesmo com a sombra de Paulo. Só me faz admitir uma verdade, milagre faz parte do extraordinário, não é regra. São casos isolados no ministério de Eliseu, de Jesus e de Paulo. Isto não aconteceu em todos os lugares por onde eles passaram.
2. Não ha nenhuma orientação nas escrituras para que se faça uso de objetos para que as pessoas fossem através deles curados.
3. Estes milagres foram dados individualmente e não ao coletivo. Eliseu não mandou todos os leprosos fazerem o mesmo, Jesus não saiu rasgando pedacinhos de sua roupa para as pessoas levarem para suas casas e nem Paulo.
4. Em nenhum lugar é dado poder ao rio onde Naamã nadou, ou às roupas de Jesus e Paulo. Mas à Deus ou no caso de Jesus, à Ele próprio.

Qualquer objeto ou pessoa que assuma o lugar de Deus em nossas vidas é idolatria. O superticioso usa pé de coelho, arruda, ferradura, sal grosso, etc.

Um grande abraço a todos.

domingo, 8 de janeiro de 2012

TRANSCENDER Ir além do que os olhos vêem
















Paulo e Silas começaram a louvar a Deus, ignorando a dor causada pelas chibatadas (At.16:25).

Isso e transcender ir além. Gostaria de compartilha esse vídeo com vocês,onde foi tocado pelas palavras do casal em adoração a Jesus Cristo.

Vídeo. Mauro e Jaky - Natal no Hospital (25.12.2011)
No dia 23/12/11 a Jaky, minha esposa (Mauro), foi internada com muitas dores e falta de ar, devido a um câncer de pulmão e na coluna cervical, que já a 1 ano lutamos contra. Este video foi uma forma espontânea de agradecermos a todas pessoas que vem intercedendo por nós. Que Deus venha fortalecer as pessoas que passam por problemas, semelhantes e também por outros tão complexos quanto, como nos tem fortalecido. Muito obrigado.
Obs.: Me desculpe pela qualidade do video, foi gravado do lap top. Rsrs.