quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Como surgiram as igrejas protestantes?

Elas surgiram a partir do inconformismo do padre alemão Martinho Lutero (1483-1546) em aceitar algumas práticas da Igreja Católica. Lutero atacava duramente a venda de indulgências, ou seja, a obtenção de perdão para um determinado pecado em troca de dinheiro. No dia 31 de outubro de 1517, Lutero pregou na porta de uma igreja de Wittenberg, na Alemanha, um manifesto com 95 teses em que atacava não só a venda de indulgências, como também outros procedimentos da Igreja Católica, como a negociação de cargos eclesiásticos. O papa Leão X exigiu uma retratação do padre, ameaçando condená-lo por heresia. Mas Lutero não voltou atrás e rompeu com a Igreja Católica, dando início à chamada Reforma Protestante, movimento que se espalhou pela Europa, impulsionado pela maior flexibilidade religiosa que oferecia. Os inimigos dos reformistas passaram a se referir a seus seguidores como "luteranos". Estes, por sua vez, preferiam ser chamados de "evangélicos", termo hoje muito usado para se referir aos fiéis das igrejas protestantes. A liberdade pregada por Lutero acabaria abrindo espaço para o surgimento de várias correntes religiosas. "O protestantismo tem uma pedra fundamental: a autonomia. A idéia de que só Deus salva, a subjetividade do indivíduo e a possibilidade de assumir e viver as diferenças vai gerar uma variedade enorme de igrejas", diz o cientista da religião João Décio Passos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Isso ajuda a entender por que hoje existem tantas ramificações entre os protestantes. Crença na autonomia Liberdade pregada por Lutero deu origem a várias correntes religiosas Igreja Católica - Reforma Protestante Luteranos A ruptura de Luterano com os católicos, em 1517, lançou as bases para a expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas. Presbiterianos Inspirados no teólogo fracês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o Arminianismo Anglicanos O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal Batistas O movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igraja Batista Metodistas Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseadas na crença da salvação pela fé em Cristo, as idéias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante Pentecostais Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assebléia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais crêem na cura pela fé Neopentecostais Fazendo parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoçãoda mídia para pregar aos fiéis, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-surgiram-as-igrejas-protestantes

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A VERDADEIRA RELIGIÃO (TIAGO 1:27)

“A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo.” (Tiago 1:27 ) -CUIDADO COM OS POBRES E NECESSITADOS ( AMAR O PRÓXIMO) Tiago menciona sobre o cuidado pelos irmãos e também podemos dizer, por todas as pessoas do mundo que estão passando por necessidades. O auxílio material ao nosso próximo é dever de todo aquele que segue a Cristo e revela o amor genuíno que o próprio Senhor nos ensinou e nos deu. Achar que a ação social é compromisso somente dos governantes, é ser omisso e também uma desculpa fajuta para não auxiliarmos muitos que estão até mesmo dentro de nossas igrejas. Nunca devemos virar às costas ao aflito
e necessitado, pois estaríamos contariando os princípios da Palavra de Deus: ” O que oprime o pobre insulta àquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado o honra.”(Pv 14:31) “recomendando-nos somente que nos lembrássemos dos pobres; o que também procurei fazer com diligência.”(Gl 2:10) “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”(1 Jo 3:17) Não devemos viver um evangelho “fantasioso” e “egoísta”, onde o que interessa é o nosso bem estar e a busca desenfreada pelas coisas materiais. -SEPARAÇÃO DA CORRUPÇÃO DO MUNDO Também, é necessário que o cristão se conserve santo diante de Deus,
afastando-se das práticas e costumes do mundo. Pois muitos tem vivido numa “letargia espiritual”, onde as práticas do mundo já fazem parte da sua vida e não se decidem se querem os tesouros eternos ou continuar do jeito que estão: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” (Gl 6:14) Vivem dentro das igrejas, mas no mundo não conseguem ser “diferentes”, pois ao invés de influenciar as pessoas e levar a mensagem de Cristo às mesmas , já foram “tragadas” pelo sistema corrupto e imoral que domina o mesmo. “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1 Jo 2:15-17) Portanto, o amor e o cuidado com o próximo deve ser acompanhado de uma atitude radical contra o mundanismo, tanto dentro da igreja como na vida pessoal de cada crente que deseja praticar “a religião pura e imaculada diante de Deus”. Fonte : http://jesuscristoextreme.blogspot.com.br/2010/03/verdadeira-religiao-tiago-127.html

segunda-feira, 4 de março de 2013

PROPAGANDA POLÍTICA NA IGREJA É CRIME: DENUNCIE!

Por Leonardo Gonçalves Caro amigo, Estamos bem próximos das eleições, e como você já deve saber, algumas igrejas evangélicas (e também católicas ou de outras vertentes) têm como costume ceder o púlpito para candidatos discursarem. Toda véspera de eleição é comum ver o altar se transformar em palanque e as portas dos templos se abrindo para toda classe de charlatanismo. Acontece que esta prática, além de medíocre, também é criminosa. Segundo a Lei 9.504/97 e de acordo com o artigo 13 da resolução 22.718/2008, do Tribunal Superior Eleitoral, fica proibida toda e qualquer propaganda eleitoral dentro de templo. A lei entende que os templos são espaços de acesso comum e não devem ser usados como palanques eleitorais. Sendo assim, se você notar que estão usando sua igreja como curral eleitoral, DENUNCIE. Precisamos dar um basta nessa politicagem dentro dos templos. Igreja é lugar de louvar a Deus! Distribuir santinhos, fazer o púlpito de palanque eleitoral e colocar cabresto no eleitor é uma atitude criminosa. Para denunciar a politicagem na sua igreja, basta procurar a delegacia ou o cartório eleitoral. Vamos acabar com essa palhaçada! Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2010/05/propaganda-politica-na-igreja-e-crime-denuncie/